No dia 20 de novembro de 2010, no Hospital Universitário Cajuru, um grupo de acadêmicas que estavam realizando as ações comunitárias do Projeto Comunitário se reuniram para fazer a diferença na vida de algumas pacientes do hospital.
As acadêmicas Luciana Araújo, do curso de Serviço Social, Priscila Ataide dos Santos também do curso de Serviço Social e Carla Cristiane de Andrade, do curso de administração executaram uma Oficina de Apliqué. Esta é uma técnica de artesanato em que o tecido é cortado e aplicado sobre outro tecido como por exemplo, uma toalha.
A acadêmica Priscila tinha o conhecimento da técnica de Apliqué e ensinou para as colegas. As próprias acadêmicas providenciaram todo o material e foram coordenadas pela colaboradora do Núcleo de Projetos Comunitários, Myrane Noronha. Depois da técnica aprendida as acadêmicas fizeram o primeiro contato com as pacientes para verificar a aceitação.
Participaram da oficina 3 pacientes e uma mãe de um paciente. Como as pacientes estavam impossibilitadas de se locomover, todas as etapas foram realizadas na enfermaria, respeitando as limitações de cada uma.
Segundo a acadêmica Carla Andrade “Foi uma atividade muito gratificante. Poder levar algumas horas de descontração para aquelas pessoas que estavam tão vulneráveis devido ao estado debilitado de saúde, ainda gerando aprendizado, foi maravilhoso! Vejo o Projeto Comunitário como uma excelente iniciativa da PUC, e hoje, um diferencial, pois os alunos da PUC não desenvolvem somente o conhecimento acadêmico, mas também aprendem a valorizar o ser humano e perceber as diferentes realidades que existem bem próximas a ele”.
Para Priscila Santos a atividade teve alcance maior do que imaginava as acadêmicas envolvidas, a aceitação por parte dos pacientes foi de 100%. Para ela o melhor foi passar na enfermaria após a atividade encerrada e ver que ainda estava sendo colocada em prática. Foi realmente muito gratificante a realização da atividade.
Um dos focos do Projeto Comunitário além de atingir os acadêmicos é fazer a diferença na vida dos beneficiários. Esta atividade além de proporcionar o bem estar dos beneficiários também pode ajudar na geração de renda. Segundo Priscila “Tenho certeza que nos momentos em que ficamos com as pacientes elas esqueceram os problemas, as dores foram amenizadas e não tenho dúvidas que o trabalho ensinado dará um retorno financeiro a quem interessar fazê-lo com tal intuito. Os agradecimentos por parte delas foram muitos, concluo que realmente fizemos a diferença”.
Para Myrane Noronha a atividade foi considerada uma prática de sucesso, pois as acadêmicas conseguiram envolver o público e alcançar o objetivo que era ocupar o tempo ocioso e dar a oportunidade das pacientes terem uma fonte de renda após deixarem o hospital.
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