No dia 23 de outubro de 2010, no Hospital Universitário Cajuru, foi realizada a Oficina de Origami pelos acadêmicos do Projeto Comunitário. Essa atividade foi planejada e desenvolvida por 12 acadêmicos de diversos cursos da PUCPR e pela responsável pelas atividades aos sábados no Hospital Cajuru, Myrane Noronha.
Esta prática de sucesso foi planejada no primeiro dia de atividade dos acadêmicos para que houvesse tempo de organizar os materiais necessários. O objetivo foi confeccionar diversos tsurus de tamanho e cores diferentes para distribuir aos pacientes no hospital, juntamente a uma mensagem de motivação. Os tsurus, no Japão, são cegonhas de origami (dobradura). Eles têm um significado muito especial; quem é presenteado, recebe junto um desejo profundo de felicidades, vida longa e gratidão. Os origamis foram confeccionados pelos próprios acadêmicos no período da manhã e distribuídos no período da tarde. Ao todo foram confeccionados cerca de 200 tsurus.
A acadêmica Noelle Suemi Wassano, do curso de Medicina, foi a responsável por ensinar a técnica de origami para os colegas de Projeto Comunitário. Segundo Noelle “O Projeto Comunitário é totalmente diferente do que pensava. Cheguei, no primeiro dia, totalmente desmotivada. Até que me deparei com uma coordenadora que me apresentou atividades “não tão tuins assim”. Quando me dei conta do tempo, o dia já havia acabado! As atividades me envolveram tanto que nem percebi que estava num hospital fazendo algo por obrigação. Foi uma experiência gratificante para mim”.
O acadêmico Eduardo Magalhães, do curso de direito, afirmou “Devo confessar que só me inscrevi no Projeto Comunitário porque era pré requisito essencial para finalizar o curso de graduação. Após a experiência no Cajuru, meu pensamento mudou completamente. Hoje penso seriamente em continuar contribuindo, mesmo depois de cumpridas as horas obrigatórias.
São nos depoimentos de acadêmicos e na reação dos beneficiários que o Núcleo de Projetos Comunitários consegue mensurar os resultados obtidos a partir de atividades realizadas com empenho e dedicação. Para a responsável da atividade, Myrane Noronha, no dia a dia não é observado o estado emocional do paciente e sim o seu estado físico. A presença dos acadêmicos permite que esse estado emocional fragilizado seja amenizado e faz com que o tempo ocioso do período de internamento seja menos doloroso.
A prática de sucesso é composta de atividades diferenciadas que permitem, ao acadêmico, utilizar a criatividade em prol de causas sociais que beneficiem pessoas que no momento estão fragilizadas. A partir dessas atividades, os acadêmicos que participaram de ações comunitárias se interessam em se tornar voluntários das instituições que executarão a ação do Projeto Comunitário.
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